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sexta-feira, 24 de abril de 2009

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Casa no Campo

Imaginei a nossa casa no campo.
Tinha um quarto e uma sala, um flat rural e bucólico. No terraço ficava uma rede de frente pro jardim, de onde se via as montanhas. Era o lugar mais sossegado da cidade e o sol costumava se pôr bem em frente.
Imaginei-o tocando violão na varanda e eu chegando, depois de um dia duro na escola. Ele me viu, vinha no seu rosto um sorriso, ia até a mim, me pegava no colo e me levava até o quarto. Me pôs na cama ternamente, podia sentir naquele gesto que me amava, e muito. Mas naquele momento eu só queria uma coisa: sexo.
Esse homem que eu tanto amo.
Esboçei um sorrisinho meio de lado, até dizem por aí que é sensual, e ele entendeu o sinal:
-Pra fazer amor com você não há lugar nem hora melhor do que a qualquer momento...
Ele resolveu inventar um jogo. Tirou calmamente a minha roupa e beijava delicadamente cada parte do meu corpo. Me olhava, ria, enquanto eu o puxava pela nuca, acariciando os seus cabelos. Ele lambia o bico dos meus seios, mordia devagarzinho.
Eu adoro esse contato nu, esses beijos lascivos, senti-lo no meu peito.
Enfim, depois de deitar calmamente sob minha pele morena, ele se afastou, abriu minhas pernas e olhou minha vagina, encaixava bem o pinto dele ali e aos poucos penetraria olhando para o meu rosto, contorcido de tesão. Eu o olhava e nos amávamos até o sol se pôr nas nossas costas. O orgasmo era longo, suave, aflitivo. Os dois corpos tremiam e eu gemia pedindo "não pare". Finalmente veio o extâse, os corpos tremendo, a boca aberta e olhos revirando.
A gente se beija, a gente se abraça, a gente se olha. "É agora, lá vai, lá vai, tá indo,te amo, ta indo, maravilha, linda, tá indo, seus olhos, sua cara, teu corpo (...) moreno". Rosa, Marcelo, sós na cama, no fimda tarde, cansaço, prazer, a sós, amor.