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terça-feira, 19 de maio de 2009

a tagalera e o decidido

Não pensa em mim, não pensa sobre nós.
Usar da razão para compreender sentimentos? Não faz nenhum sentido.
Já sei no que vais pensar: pensarás primeiramente só em mim, no que nos têm acontecido, nas palavras que eu digo; depois passarás a pensar em nós, no que passamos, no quanto nos damos bem juntos, pensarás nas coisas bobas que nos fazem rir tanto.
Aí vem a parte ruim, começarão os pensamentos: será que a gente vai dar certo? Mas eu sou assim, ela é assim, daquele jeito, será? Será? Soube de umas coisas que ela já fez. Caramba, já pensou se ela descobre aquilo que eu fiz? Será que ela vai deixar de gostar de mim? E se eu descobrir alguma coisa dela? Mas, dela, não, essa menina é um anjo, a mais santa das criaturas como bem disse o Dom Pedro na carta de amor a Titília.
Pára! Pára! Eu disse que você tinha que parar de pensar sobre isso! Pensa aí na, "hummm, deixe-me ver", ah, já sei, na propagação da gripe suína, preocupe-se com a possibilidade dela chegar à sua casa, o resto a gente resolve depois!
(...)
Bobagem, né!? Eu não páro de pensar em você também. Mas não sou tão pessimista quanto, ah!, isso não, sou até meio sonhadora, sabe!? Crio expectativas mesmo e quando acontece diferente não significa que eu vá me decepcionar, não, nada é igual ao natural, nada se compara. Nos meus devaneios, sabe, nunca pensei que estaríamos assim, começando algo, tão felizes. Ao invés de ficarmos aqui falando quer dizer, só eu falando, deverias falar alguma coisa também.
-Tô indo aí agora!
-O quê? Não, tô com matéria atrasad...
-Eu te amo!
-O quê?
Silêncio.
-Alô!? Alô!?

Um comentário:

casa da poesia disse...

Alõ!Alô!...eu te amo...epara ti...

"Negema wangu binti"...besos mil!