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quinta-feira, 5 de março de 2009

Ode à ti


Eu aqui e você aí, a modernidade nos aproximou mas agora já nos afasta.
Desde o começo disso tudo, você me abriu portas e janelas.
Via por dentre elas uma luz, algo que poderia ser lindo.
A verdade é que talvez não haja nada mais.
Luz vinda de um farol alto vindo na contra-mão
Disposta a me cegar por alguns longos segundos
Obstinado ao acidente esse nosso incidente.
Destino?
Acaso?

Sabes que eu penso em muitas coisas
Imagino mais ainda
Ledo engano do sonhador pensar sonhando
Viver de ilusões, mas agora eu vivo é rindo
Agora as bochechas vivem avermelhadas

Jurei, muitas vezes, que não aconteceria de novo,
Apesar de saber que se tratavam de falsas juras,
Incrivel como não aconteceu de novo,
Mas tratou-se de algo totalmente novo,
Especial.

Jurava que se passaria muito tempo
Um rio que deságua na cachoeira
Nossa, mas que besteira
Imagine que isso é mais leve
O que eu levo em mim é simples
Rio de correnteza leve. Pode nadar. Ria.

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