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quinta-feira, 5 de março de 2009

Estradas


Peguei meu carro e saí estrada afora.
A estrada, no começo, era linda: nada de buracos; sem sinalizadores que pudessem controlar a minha velocidade, qualquer acidente não seria tão grave, porque havia uma grama fofa e hospitais que sempre estavam próximos.
Felizmente, nada de grave me aconteceu e eu pude seguir viagem.
Ao levar a viagem a cabo percebi que a estrada já não era tão simples e reta, e eu já tinha que fazer escolhas. Aprendi que o caminho mais fácil, as vezes, é o melhor.
Dei carona para algumas pessoas durante a viagem. Algumas delas me ensinaram algo, outras nem tanto. Mas, de algum modo, todos eles mudaram a minha rota de alguma forma.
Pessoalmente falando, entrei em uma estrada qur, no início, era florida e lisa, mas com o tempo mostrou-se tão esburacadaa ponto de desalinhar meu carro.
Nada que um bom mecânico não resolva (rs).
Resolvi sair da estrada ruim e entrei na mata sem qualquer assistência. Desci do carro e tive eu mesma que abrir o caminho em meio as plantas, não tão fortes quanto a minha vontade de encontrar o caminho.
Me deparei com uma bela estradinha que no início eu mal podia trafegar, mas que, depois, cedeu espaço e só assim pude ver a linda estrada que estava por vir.
Desafortunadamente, me conscientizei que a bela estradinha nada mais era que uma passagem entre a mata fechada e as estradas que desconheço, ainda.
Ligo o som e desço do carro, me deito no capô e passo a olhar as estrelas, nem sei quanto tempo fiquei ali. Algumaslágrimas caíram pelo meu rosto, lágrimas boas, é bom redescobrir-se.

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